segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sim, eu sou verdade, e quando não: Peço desculpas.
Não a ti o que não lhe cabe.
O que lhe doí não me corroí.
Eu sou de arte.
Estou teatro.
Serei produção.
Ainda sim, não sou desta língua.
E a Mari aqui não tem tradução.
mari magalhães

E...
Então, ela ela decidiu.
Ela acreditava na PAZ!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ops. ERREI


Ignore meu corpo
Que não arde em desejo
Só tem por ti respeito
E lhe esquece na cama

ooops, errei.

Implore meu corpo
Que acende em desejo
Te mantém em meu peito
E lhe aquece na cama

Balanço Geral

Hoje eu parei para contar as mágoas, para colocar e números meu ressentimentos.
Fiz uma lista de desistências. Enumerei meus fracassos, frustrações e decepções que colecionei quando resolvi que inutilmente ia te moldar para encaixada-te de vez a mim.
Fiz da froma mais certa que pude:

Reli todas as cartas de amores , todas aquelas cartas ridículas por serem de amores. Circulei as mentiras, marquei as meias verdades, grifei as meias mentiras e reli tudo de novo. Historias que tomei um dia como roteiro e de vida.

Senti cada foto que vi, contemplei cada segundo de felicidades plenas que foram eternizadas depois do flash. Eternidades funestas, já não rio mais ao lembrar das mesmas situações.

E todos aqueles presentes: ursinhos de pelúcia em que dormi abraçada, "fingindo" que fosse você; As flores que deixei secar dentro de livros; as embalagens de doces que comi suspirando e guardei, certa de que duraria para sempre.

E as filipetas, os canhotos das peças, ingresso de shows, as notas do cinema, dos filmes de amores que não eram maiores que o nosso.

Reencontrei com os amigos, como todos eles:
- amigos que deixei de lado;
- amigos que fizemos juntos;
- amigos que não me permiti conhecer.

Depois de tudo pensado, fui no que deixei de lado: a tua familia, o ciúme que me consumia, as brigas, e mais brigas, e todos os beijos, carinhos, afagos, e as noite em que ambos se completavam.

Ao fim do meu balanço
Você não tinha dividas
Não sobrou nada em juros
Para eu poder lhe cobrar

Talvez as nota fosses frias e o amor que eu sentia que não me permitia notar.

De certo paixão não é negocio em que se deve apostar.
Não posso ligar, não tem atendente que me deixe trocar.
E amor ainda que não mercadoria, tem seu prazo de validar.
Ainda que em todas as horas, aqui você parece estar...


domingo, 15 de agosto de 2010

Bahia, 26 de maio de 2010.



Abusada.
Espaçosa maldita, metida menina.
E ela que sempre chagava sem me avisar.
Me abria a porta, entrava sem pedir permissão.
Nunca se preocupou, em saber ao certo, se eu a queria metida por perto.

Chegou cheia de si.
Dominadora e controladora.
Conquistou o ambiente com dois tempos de chegada.
Presunçosa e presente.
Soube o poder que de fato exercia no fato consumado de 'estar'.

Ai, papai...

Como ela invade o que eu defino como meu espaço.
Ela me deixa fora de mim...
E quando eu saio,
Ela ocupa esse espaço e como isso me irrita.

Me irritava sempre.
Irritava-me muito, quase que demasiadamente.
E eu que jamais entendia que por mais irritada possível.
Não lhe vetava... (Eu não me proibia!)

Por que quando ela partia.
Toda vez eu entendia.

Ela me penetrava
Ela me possuia
Isso por que eu deixava
Por que em tudo que ela se metia
Era em mim o espaço, que quando vazio, doia.
O espaço do vazio que a danada preenchia
O espaço que doído e vazio, pensa e sente a falta que faz a Bela e Metida que sempre cabia.

Mas, se um dia ela cabia
É por que eu não preenchia
Pois se ela completa
Eu sou a desconecta

E quem disse que não sobra tempo para uma paixão adormecida?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Aos mestres, com carinho.


Filho e Filha são filhos
Pai e Mãe são 'paz'
Avó e Avô são 'a voz'!

Saudade não pode servir de alimento.

domingo, 30 de maio de 2010

Furtos Frutíferos



e aos poucos foi se soltando ...
e o que era exclusivo, tornou-se publico ...
e o que era mágoa, virou poesia ...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Balanço Geral


Hoje eu parei para contar as mágoas, para colocar e números meu ressentimentos.
Fiz uma lista de desistências. Enumerei meus fracassos, frustrações e decepções que colecionei quando resolvi que inutilmente ia te moldar para encaixada-te de vez a mim.
Fiz da froma mais certa que pude:

Reli todas as cartas de amores , todas aquelas cartas ridículas por serem de amores. Circulei as mentiras, marquei as meias verdades, grifei as meias mentiras e reli tudo de novo. Historias que tomei um dia como roteiro e de vida.

Senti cada foto que vi, contemplei cada segundo de felicidades plenas que foram eternizadas depois do flash. Eternidades funestas, já não rio mais ao lembrar das mesmas situações.

E todos aqueles presentes: ursinhos de pelúcia em que dormi abraçada, "fingindo" que fosse você; As flores que deixei secar dentro de livros; as embalagens de doces que comi suspirando e guardei, certa de que duraria para sempre.

E as filipetas, os canhotos das peças, ingresso de shows, as notas do cinema, dos filmes de amores que não eram maiores que o nosso.

Reencontrei com os amigos, como todos eles:
- amigos que deixei de lado;
- amigos que fizemos juntos;
- amigos que não me permiti conhecer.

Depois de tudo pensado, fui no que deixei de lado: a tua familia, o ciúme que me consumia, as brigas, e mais brigas, e todos os beijos, carinhos, afagos, e as noite em que ambos se completavam.

Ao fim do meu balanço
Você não tinha dividas
Não sobrou nada em juros
Para eu poder lhe cobrar

Talvez as nota fosses frias e o amor que eu sentia que não me permitia notar.

De certo paixão não é negocio em que se deve apostar.
Não posso ligar, não tem atendente que me deixe trocar.
E amor ainda que não mercadoria, tem seu prazo de validar.
Ainda que em todas as horas, aqui você parece estar...



terça-feira, 18 de maio de 2010

Ressaca: movimentos do fluxo e refluxo


Sorriso bandido
Roubou minha paz
E levou consigo
O bem que me faz

Deixa para lá
Vou fingir que não ligo
Minto quando digo
Que não quero mais

Mais uma foto furtada, essa eu não me lembro de quem.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

()

Afirmo que o fim de tudo: seja apenas melodia.

Confirmo que o que não seja, se enquadra na poesia.

()

Indagações de uma menina tola


O que te diz uma página em branco?

O que lhe toca sem encostar?

Um Deus que pune lhe compreende?

Estou presente, sem desejar.

Novidade de outra hora

Primeiro justificando:
O motivo de meu sumiço

E eu que canso fácil
Na agua que não turva
Com raiva descrevo minha alegria
Tou carecendo de sofrer um pouco
Nessa minha monotonia
Chega de azar no jogo

Não
Ao otimismo que me dá vontade

Cansei-me da alegria na poesia
Meu bom humor me causa paralisia

Sim
Ao pessimismo que me dá razão

Motivo de meu sumiço explicado
Foi dado o recado
Volto da escrever meus não feitos
Que explicam confusamente
A mente inconstante
De quem não sabe/ou não aceita o (os) que sente(m).

segunda-feira, 15 de março de 2010

Só tem saudade nesta postagem


Não era eu nada.
Cai sem querer naquele mundo.
Conheci sem venturas, o todo.
Como é doce seu cheiro, tem gosto do velho, remota a lembrança, constante novidade.
Alforria dos pré-conceitos, das neurais e dos subdejesos.
Não demorou muito, foi no momento certo, livre de ressentimentos.
Como aconteceu sem que eu percebesse? Não só estava lá, eu era parte daquilo. Eu pertencia a estrutura, também exalava o passado.
Se antes ninguém me via, não mais. A ultima companhia, a cortina se abria, a luz se acendia. A vida começara, valores frescos, ideias quentes, a vida começará.
A vida de lá era mais real, figuras à parte.
Era eu todo o motivo da arte.
E para um vencedor sem destino, restou um belo horizonte. Criou-se portas, janelas para o novo, desconhecido e encantador.
Era seu dever estruturar futuras estradas.
Iniciou. Construiu. Reconstruiu. Destruiu.
E para o todo não faz mais parte das vigas.
E aquela que estruturava hoje senta na plateia.
Admirava a fantasia.
Mas por que agora é real.

Síntese de Rhaddour:
Neste ambiente existem mais fantasmas vivos do que mortos.
Nunca ausência ocupou tanto espaço.


domingo, 28 de fevereiro de 2010

Gravidade versus Metafísica


Tinha alguma coisa
Entre a meta e a física
Mas, eu não me lembro bem

Que me impedia porém
De com o passar das primaveras
Voar com um passarinho
E bater assas como o meu sobrinho

Mas, penso que não era
Nada assim tão grave
Pois larguei em uma gaveta
Deixei para lá, com o passar da idade

Foto Furtada de Igor Nunes

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Supra-Sumo.

Em suma.
......Suma.
Que eu me atrevo a ficar só,
Mas, me forço a ficar bem.

Faz para mim.
Um pequeno, grande e ultimo favor.
A quem já quis dar-te o mundo?
Faz?
Desaparece, rapaz.
Em suma. Suma!

Dê vaga a outro
Abre espaço em meio peito
Desapareça. Mas, agora por respeito.

Porque me cansa os olhos olhar a lua cheia
E pensar....................[em mim vazia
Sempre..........(s).......[em você
E saber entre laçadas bem certas
O quanto incertos estão nossos nós.

Toma de vez aquele chá de sumiço
Que depois.
Pós abstinência
Vem mais rápido o tal fim do vício

E se não for incomodo
Quando olhar a Lua Linda
Vê se pensa um pouco em mim
E na minha saudade que prometo... um dia... finda.




quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

10 / 06 / 2009




O que fazer entre um orgasmo e outro
Quando se abre um intervalo
Sem teu corpo?


Onde estou, quando não estou
No teu gosto incluído?
Sou todo exílio!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

02/09/2009






Conto mais de mil as vezes que eu, Apaixonada e Febril, forcei-me o gosto para adquirimos semelhanças.
Escorrem as lembranças.
Correm águas pelo rio.
Fica a igualdade em nosso cio.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

22/10/2009



Você transformou a tua dor em armadura
E foi tão fiel a teu sentimento
Que sofreu sentindo sozinho
A dor de um coração que murcha vazio

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Breve Desabafo


Ando muita cansada para continuar guardando por ti tanto rancor.


E se eu quebrasse esse pacto social?
E se eu atirasse ao fogo todas as minha convicções?
E se dai em diante não mais controlasse minhas implosões sentimentais?
E se, a partir de hoje, eu soubesse me guiar pelo teu modo mais fácil de possibilitar o impossível?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Com a Licença Poética


Conjurarei o verbo ausência
sem ti na minha pessoa.

Eu nada
Tu distante
Ele tenta
Nós *verbo defectivo


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Em-cômodo.


O respeito com que me trata
O desejo retido com que tanto me olha
O vício de que você se abstém
Tudo em você me causa atração

Acho que você não 'curte' minha velha infância
Ignora meus sorrisos
E me responde com essa simpatia besta

Por aviso de pressa
Para de Doce, Meu Menino
Se entrega à vontade
E adoça com sua calma meu destino

domingo, 3 de janeiro de 2010

Apoteose do Ser Antropo





Tu és exemplo bom, do belo jovem que acredita ser Deus.
Tendo tuas certezas de que podes salvar o mundo.
Crias teu jeito, defines tua malícia, descobres tua forma.
Pois vai doer.
E depois de cada queda, nada que cama [pós-banho], não cure.
E quando acabar a noite dos homens, abres teus olhos e deixes acordar o Deus que habita teu peito.



Sempre fui corrompida por 'Estes', que cheios de manias, crêem ser Deuses.
E eu acredito!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ironias à parte:


A ironia obedece ao código desobedecendo-o.

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,

Na dor lida sentem bem...

Fernando Pessoa