domingo, 30 de maio de 2010

Furtos Frutíferos



e aos poucos foi se soltando ...
e o que era exclusivo, tornou-se publico ...
e o que era mágoa, virou poesia ...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Balanço Geral


Hoje eu parei para contar as mágoas, para colocar e números meu ressentimentos.
Fiz uma lista de desistências. Enumerei meus fracassos, frustrações e decepções que colecionei quando resolvi que inutilmente ia te moldar para encaixada-te de vez a mim.
Fiz da froma mais certa que pude:

Reli todas as cartas de amores , todas aquelas cartas ridículas por serem de amores. Circulei as mentiras, marquei as meias verdades, grifei as meias mentiras e reli tudo de novo. Historias que tomei um dia como roteiro e de vida.

Senti cada foto que vi, contemplei cada segundo de felicidades plenas que foram eternizadas depois do flash. Eternidades funestas, já não rio mais ao lembrar das mesmas situações.

E todos aqueles presentes: ursinhos de pelúcia em que dormi abraçada, "fingindo" que fosse você; As flores que deixei secar dentro de livros; as embalagens de doces que comi suspirando e guardei, certa de que duraria para sempre.

E as filipetas, os canhotos das peças, ingresso de shows, as notas do cinema, dos filmes de amores que não eram maiores que o nosso.

Reencontrei com os amigos, como todos eles:
- amigos que deixei de lado;
- amigos que fizemos juntos;
- amigos que não me permiti conhecer.

Depois de tudo pensado, fui no que deixei de lado: a tua familia, o ciúme que me consumia, as brigas, e mais brigas, e todos os beijos, carinhos, afagos, e as noite em que ambos se completavam.

Ao fim do meu balanço
Você não tinha dividas
Não sobrou nada em juros
Para eu poder lhe cobrar

Talvez as nota fosses frias e o amor que eu sentia que não me permitia notar.

De certo paixão não é negocio em que se deve apostar.
Não posso ligar, não tem atendente que me deixe trocar.
E amor ainda que não mercadoria, tem seu prazo de validar.
Ainda que em todas as horas, aqui você parece estar...



terça-feira, 18 de maio de 2010

Ressaca: movimentos do fluxo e refluxo


Sorriso bandido
Roubou minha paz
E levou consigo
O bem que me faz

Deixa para lá
Vou fingir que não ligo
Minto quando digo
Que não quero mais

Mais uma foto furtada, essa eu não me lembro de quem.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

()

Afirmo que o fim de tudo: seja apenas melodia.

Confirmo que o que não seja, se enquadra na poesia.

()

Indagações de uma menina tola


O que te diz uma página em branco?

O que lhe toca sem encostar?

Um Deus que pune lhe compreende?

Estou presente, sem desejar.

Novidade de outra hora

Primeiro justificando:
O motivo de meu sumiço

E eu que canso fácil
Na agua que não turva
Com raiva descrevo minha alegria
Tou carecendo de sofrer um pouco
Nessa minha monotonia
Chega de azar no jogo

Não
Ao otimismo que me dá vontade

Cansei-me da alegria na poesia
Meu bom humor me causa paralisia

Sim
Ao pessimismo que me dá razão

Motivo de meu sumiço explicado
Foi dado o recado
Volto da escrever meus não feitos
Que explicam confusamente
A mente inconstante
De quem não sabe/ou não aceita o (os) que sente(m).